" Pudesse eu ficar o écran dos teus olhos espelho
Nãoa têmpora de mãos cheias de raizes, dissoluções e cabelos,
Pudesse eu guardar o teu hálito nos relâmpagos da minha pulsação
Pudesse eu habitar os mapas dos indizíveis e recriar-te nos círculos
Pudesse eu passar-me na doçura da tua nuvem interior
E estilar fragmentos de braços e recifes
Pdesse eu recitar as alegorias e baixar ao terrunho
Brevidade, sombras, pães de intensidade,
E não haveria emoção que não se confundisse com o teu sobressalto,
E não haveria o dia e a sonolência,
E não haveria mastros nos versos,
E não haveria a morte na contingência,
E só haveria o ciclone do estio,
E o azul de invisibilidades."
-Sara Rocha Cardoso - administradora do blog
Sem comentários:
Enviar um comentário